Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Balestrin, Viviane Giusti
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Orientador(a): |
Strey, Marlene Neves
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Faculdade de Psicologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/876
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Resumo: |
Este trabalho se propõe a acompanhar alguns movimentos subjetivos acerca do consumo e do trabalho tanto material como imaterial no cenário contemporâneo. Procuramos desvendar os agenciamentos produzidos pelo consumo, devido à importância que assumem na produção da subjetividade e na sua inclusão dentro do sistema social mais amplo. As estratégias de produção de conhecimento foram seis entrevistas individuais com trabalhadores/as que atuam no comércio e a escrita de um diário de campo. Procuramos deixar aflorar os discursos socialmente disponíveis para dar sentido às experiências das pessoas, suas relações, sua vida. As falas encontradas remetem a muitas outras vozes que retratam nosso cotidiano; são enunciados que possibilitam significar a atuação dos sujeitos no comércio e no consumo. A partir daí, tomamos como desdobramentos os processos de assujeitamento e modelização da subjetividade, bem como, as possibilidades de ruptura e criação. Para isso, utilizamos as ferramentas do pensamento Deleuziano para mapear o caminho em direção à emoção é o consumo, mostrando que o ato de consumir faz parte de um agenciamento complexo, que envolvem aspectos semióticos, materiais e sociais. É como se estivéssemos vendendo o tempo todo: maneiras de ver, de sentir, de pensar, de perceber. O fato é que consumimos mais do que bens, consumimos formas de vida, consumimos subjetividade. Assim, desenhamos uma cartografia dos corpos-trabalhadores, como são produzidos, como são produzidos, como são visibilizados, como ocorre o processo de produção de subjetividade no contexto do capitalismo contemporâneo. Os encontros produzidos e os movimentos traçados desses sujeitos, no cenário do consumo. Além da troca de afetos e um território aberto a conexão e devires, faz pensar que os modos de trabalhar no comércio tornam-se um potente dispositivo de subjetivação. |