A pequena fraternidade : um espaço possível de partilha de vivências e da espiritualidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Reckziegel, Miro Leopoldo lattes
Orientador(a): Seminotti, Nedio Antonio lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Faculdade de Psicologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/630
Resumo: O tema do presente estudo é a Pequena Fraternidade do Movimento Champagnat da Família Marista posta em discussão do ponto de vista de princípios dos sistemas complexos e dos pequenos grupos com o mesmo pressuposto. O delineamento para o estudo é misto articulando-se os dados qualitativos com os quantitativos mediante a triangulação destes com as teorias sobre espiritualidade, pequenos grupos, sistema e rede, e o pensamento complexo. Da discussão dos resultados evidenciou-se que a Fraternidade tem características de pequeno grupo, constitui uma rede sistêmica, ligada a uma grande rede que é o Movimento. Apesar de a Fraternidade ter estrutura simples de funcionamento, tem autonomia, vive a recursividade. Quase sempre, a parte (Fraternidade) vive o espírito do todo (Movimento) e vice-versa. Os motivos evidenciados da adesão ao grupo foram a vivência e o aprofundamento da Espiritualidade Marista, provinda do fundador São Marcelino Champagnat. Seguem o convívio, a partilha de vivências antigas e atuais, a amizade, o suporte mútuo, o aporte na educação dos filhos, crescimento pessoal, da família e da comunidade em que estão inseridos. Emergiu ainda a paixão que os participantes do grupo têm pelo Fundador, os Irmãos Maristas e o engajamento social promovendo a inserção e o exercício da cidadania em dinâmica recursiva.