Estudos de fisiopatologia da hipertensão arterial em populações especiais
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Escola de Medicina Brasil PUCRS Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9101 |
Resumo: | A hipertensão arterial sistêmica é uma doença prevalente e silenciosa, intimamente relacionada à mortalidade, ao risco cardiovascular e à doença renal, que se caracteriza pelo aumento crônico da pressão arterial. Apesar dos inúmeros estudos que tem avaliado a fisiopatologia da pressão arterial, ainda não se definiu um ponto de corte pressórico preciso para o qual se estipule o início do dano cardiovascular ou renal e, portanto, estipulou-se um diagnóstico por convenção a partir de uma perspectiva estatística. Entretanto, em algumas populações a doença pode se apresentar de diferentes maneiras - para essas populações especiais se definiu uma conduta diferenciada por meio de estudos clínicos. Assim, essa tese pretendeu avaliar diferentes sistemas orgânicos e vias metabólicas que podem influenciar na fisiopatologia da hipertensão arterial em populações que estão submetidas a múltiplos mecanismos complexos de descontrole pressórico: os transplantados renais e as gestantes. Este trabalho foi realizado no Hospital São Lucas da PUCRS e no Laboratório do Rim e Hormônios, onde se desenvolveu o projeto “O Eixo Renina Angiotensina Aldosterona e a Pressão Arteiral em Transplantados Renais”, e na Mayo Clinic, em Minnesota, nos Estados Unidos, onde o projeto “Pré-Eclâmpsia e Mecanismos de Disfunção Vascular em Modelo Experimental Knockout para Interleucina 10” foi executado. Participaram do estudo em transplantados renais 133 pacientes e foram avaliados alguns aspectos do sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA) – foi descrita a distribuição genotípica da enzima conversora de angiotensina (ECA), a atividade enzimática em soro e urina e a expressão da isoforma da ECA de 90 kDa em urina. Não se verificaram diferenças estatísticas na comparação dos parâmetros estudados quando os pacientes foram classificados de acordo com o diagnóstico clínico para hipertensão. Definiram-se dois perfis distintos de SRAA entre pacientes que faziam uso de Ciclosporina e Tacrolimus e os fatores que influenciaram a pressão arterial ao longo do tempo foram descritos pela análise por Equações de Estimativas Generalizadas. No segundo módulo desta tese foram avaliados aspectos específicos da fisiopatologia da doença hipertensiva gestacional. Apresentaram-se artigos em colaboração que demonstraram como diferentes mecanismos podem gerar dano endotelial e aumento pressórico nessa população. |