Concep??es de g?nero na perspectiva de profissionais do centro de refer?ncia de assist?ncia social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Graff, Greice
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Ci?ncias da Sa?de e da Vida
Brasil
PUCRS
Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8921
Resumo: Profissionais que pretendem aprimorar sua atua??o t?cnica no ?mbito das pol?ticas p?blicas devem estar atentos ?s suas concep??es de g?nero, pois essas influenciam suas pr?ticas e seu relacionamento com as pessoas usu?rias do servi?o. G?nero refere-se ?s constru??es sociais que normatizam a subjetividade e a sexualidade das pessoas, e tamb?m ?s rela??es de poder existentes. H? maior frequ?ncia de estudos que investigam a atua??o profissional sob a perspectiva de g?nero no ?mbito do Sistema ?nico de Sa?de (SUS), sendo escassas as pesquisas com essa tem?tica no Sistema ?nico de Assist?ncia Social (SUAS) em localidades menores. Este estudo objetivou compreender as concep??es de g?nero de profissionais de n?vel superior que atuam no Centro de Refer?ncia de Assist?ncia Social (CRAS) e explorar como essas afetam suas pr?ticas. Participaram 14 profissionais do servi?o social e da psicologia que atuam em munic?pios de pequeno porte I (at? 20 mil habitantes), do interior do Rio Grande do Sul (RS). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, transcritas integralmente e submetidas ? an?lise tem?tica. Os resultados indicaram que as profissionais apresentam falas que indicam uma polariza??o entre feminino e masculino, embora promovam reflex?es sobre pap?is e estere?tipos de g?nero. Observa-se pr?ticas que acabam por refor?ar que as atribui??es da mulher s?o a fam?lia e o espa?o dom?stico, perpetuando desigualdades sociais. Tamb?m verificou-se dificuldade para as participantes identificarem e intervirem em situa??es de viol?ncia intrafamiliar, que ocorrem com frequ?ncia em munic?pios do interior do RS. Al?m da realiza??o de investiga??es sob a perspectiva de g?nero em rela??o ?s pr?ticas socioassistenciais, ? imprescind?vel que se promova a sensibiliza??o e capacita??o que aborde g?nero e viol?ncia no ?mbito das pol?ticas p?blicas