Quantificação da dilatação ventricular esquerda na cintilografia miocárdica perfusional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Gonzalez, Mauren Bertoldo Azambuja
Orientador(a): Bodanese, Luiz Carlos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Medicina
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1591
Resumo: Fundamento: O índice de dilatação transitória pode ser determinado através do teste ergométrico ou estresse farmacológico. Desconhece-se se o tipo de estresse tem impacto sobre os valores médios do índice de dilatação transitória. Objetivo: Comparar os valores médios do índice de dilatação transitória na cintilografia com 99mTc-sestamibi, em pacientes submetidos a teste ergométrico em esteira, versus estresse com dipiridamol. O objetivo secundário foi avaliar o impacto sobre o valor médio do índice exercido pelas características demográficas, pelos fatores de risco para doença arterial coronariana e pela gravidade da isquemia. Metodologia: O estudo transversal incluiu 200 pacientes entre 40 e 70 anos, portadores ou não de fatores de risco para cardiopatia isquêmica, com ou sem diagnóstico prévio de cardiopatia isquêmica. A separação entre grupos foi seqüencial. O software 4D MSPECT calculou o índice de dilatação transitória e forneceu um sistema de escores para análise da perfusão. Resultados e Conclusão: O valor do índice de dilatação transitória médio do grupo submetido ao teste ergométrico foi de 1,06 (+/-0,23). O do grupo submetido ao estresse com dipiridamol foi de 1,10 (+/-0,22);(p=0,200). Não houve associação entre o tipo de estresse e os valores médios do índice de dilatação transitória. Encontrou-se associação entre os valores médios do índice e a faixa etária, somente para os pacientes do grupo do teste ergométrico (p= 0,009). Os resultados do nosso estudo demonstram que o índice de dilatação transitória não difere quando os pacientes são submetidos a estresse pelo teste ergométrico em esteira ou estresse farmacológico pelo dipiridamol.