Da contestação ao consumismo : a trajetória da cultura jovem nas páginas da revista Veja (1968/2006)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Caldas, Paulo Cirne de
Orientador(a): Rüdiger, Francisco Ricardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4626
Resumo: Nesta tese, tencionamos pensar como a revista Veja trata a questão da juventude durante sua história. A partir de um registro historiográfico, nós queremos saber como os jovens são chamados nesta revista. Nós resgatamos a história da juventude em Veja. Com os textos selecionados para a análise, a tese toma a produção jornalística como uma referência para verificar como Veja se apropria da cultura jovem. O corpus da tese é formado por 99 textos, de outubro de 1968 a dezembro de 2006. Também analisamos as três edições especiais de Veja sobre a juventude brasileira. Este trabalho resulta de um estudo baseado em pesquisa histórica, que visa examinar e discutir criticamente como esta revista mediou a construção dos estilos de vida da juventude no Brasil. Concluímos que o jovem em Veja está moldado de acordo com o modelo de integração exigido pela sociedade de consumo. Neste modelo, eles são vistos como um grupo social que pode comprar e sustentar o visual que eles desejam, com nenhuma referência aos grupos do risco que os cercam. Entretanto, Veja fala também sobre os grupos da juventude de baixa renda, contrapondo-os ao seu ideal de sujeito: a juventude consumista da classe média. Suas páginas comemoram os estilos de vida da juventude que refletem a beleza, poder e riqueza. A moral torna-se um fenômeno de mercado