As barbas do vizinho em chamas: a Argentina nas páginas da revista Veja (1969-1976)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13538 |
Resumo: | O presente trabalho busca analisar a cobertura internacional da Veja entre os anos de 1969 e 1976, especialmente nos momentos em que se dedicou a abordar questões relativas à situação política argentina e latino-americana. A nossa hipótese é a de que a revista, enquanto aparelho privado de hegemonia, tenha se utilizado desse espaço para desenvolver e difundir o seu programa político de forma exemplar à realidade brasileira. Assim, elaborando a imagem de uma América Latina caótica, de uma Argentina imiscuída em um cenário de corrupção e violência, o semanário procurou apontar rumos e sugerir soluções que, de forma ambígua, estiveram relacionadas com sua perspectiva editorial para o Brasil. Nesse contexto, manipulou um vocabulário grassado pelas premissas da Doutrina de Segurança Nacional que fundamentaram boa parte dos golpes militares e as consecutivas ditaduras instauradas no Cone Sul naquela ocasião, colaborando com seu alastramento. A partir dos aportes teóricos de Antonio Gramsci, Noam Chomsky e de trabalhos precursores fundamentais como os de Carla Luciana Silva e Edina Rautenberg, intentamos aprofundar aspectos essenciais da atuação de Veja enquanto sujeito interessado no estabelecimento e sustentação de regimes autoritários na região. |