Nova proposta de modelo murino de asma aguda : utilização de protocolo curto sem adjuvante com sensibilização a ovalbumina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rodrigues, Andréa Mendonça
Orientador(a): Pitrez, Paulo Márcio Condessa lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança
Departamento: Faculdade de Medicina
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1360
Resumo: Introdução: Várias limitações têm sido levantadas em estudos de asma utilizando modelos murinos agudos sensibilizados com ovalbumina (OVA), mas este modelo é ainda amplamente usado, ainda mantendo sua importância em estudos pré-clínicos. Algumas limitações encontradas são o uso de adjuvante e os longos períodos de sensibilização. Objetivos: Testar se a sensibilização com OVA em um período curto, sem adjuvante, induziria uma resposta pulmonar eosinofílica em camundongos similar aos protocolos já previamente estabelecidos. Métodos: Fêmeas adultas de camundongos BALB/c foram utilizadas e divididas em grupos de acordo com o número de sensibilizações com OVA (uma ou duas vezes, OVA: 20 μg) e o número(duas ou três vezes)/dosagem(40 μg e 100 μg) de desafios intranasais. O protocolo mais curto (10 dias) consistiu de uma sensibilização subcutânea e três desafios com OVA (100 μg). Contagem total (CTC) e diferencial de células no lavado broncoalveolar (LBA), ensaio da peroxidase eosinofílica (EPO) do tecido pulmonar e histopatologia (HE) dos pulmões foram realizados 24 horas após o último desafio com OVA. Resultados: Contagem celular do LBA, EPO do tecido pulmonar e alterações inflamatórias da histologia pulmonar não foram diferentes entre os grupos estudados. O protocolo mais curto induziu uma resposta eosinofílica pulmonar à OVA semelhante ao grupo controle, ocorrendo o mesmo com os outros grupos. Conclusão: O uso de sensibilização subcutânea com OVA, sem adjuvante, resulta em uma significativa resposta pulmonar alérgica, permitindo sua utilização em protocolos de duração mais curta. Nossos achados sugerem que este protocolo pode ser utilizado como teste pré-clínico de primeira linha para pesquisa de novos fármacos, reduzindo custo, tempo e uso de adjuvante.