Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Vidor, Flávio Luís Reis
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Orientador(a): |
Pires, Marçal José Rodrigues
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais
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Departamento: |
Faculdade de Engenharia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3180
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Resumo: |
A utilização de postes de madeira como suporte para redes de distribuição de eletricidade é uma prática bastante comum no sul do Brasil. O estado do Rio Grande do Sul tem sua rede de distribuição de energia elétrica, em sua maior parte, estruturada sobre postes de eucalipto cultivados e tratados com produtos preservativos. Somente na região centro-oeste deste estado, área de abrangência do estudo, são mais de 500 mil postes de madeira em serviço. Para a realização deste estudo foram reinspecionados mais de 9 mil postes em 20 municípios do RS. Estes postes já haviam sido inspecionados e classificados no período entre 2001 a 2006 e foram reavaliados com o objetivo de conhecer a evolução do seu processo de deterioração e sua gradativa perda de resistência mecânica ao longo do tempo. Parte destes postes inspecionados também foi submetida a tratamento curativo in loco com um preservativo difusível à base de boro/flúor, utilizado para interromper o processo de deterioração. Foram realizados testes de resistência mecânica em 77 postes coletados das redes, cujos resultados foram relacionados com o seu estado de conservação buscando traçar um perfil da perda de sua resistência ao longo da sua vida útil. Os resultados obtidos mostram uma relação estreita entre a resistência à flexão dinâmica (MORf) e módulo de elasticidade a flexão dinâmica (MOEf), com o estado de conservação dos postes na rede. As inspeções periódicas permitiram um diagnóstico do estado geral de conservação dos postes em serviço, onde foi constatado que mais de 60% dos postes se encontravam nas classes 1 e 2, ou seja, em bom estado de conservação. Os resultados indicaram também uma sobrevivência média para os postes de madeira de 23 anos, o que supera o mínimo de 15 anos, estabelecido em norma |