Desenvolvimento e efic?cia de um treinamento para reconhecimento de express?es faciais
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Ci?ncias da Sa?de e da Vida Brasil PUCRS Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9009 |
Resumo: | O reconhecimento de express?es faciais ? fundamental para a intera??o social. No entanto, nem todo indiv?duo possu? bom desempenho nesta habilidade ? o que pode ter implica??es para o ajustamento social. Hipotetiza-se que a habilidade de reconhecer express?es faciais possa ser treinada. Ent?o, buscou-se investigar os treinamentos dispon?veis na literatura, atrav?s de uma revis?o sistem?tica. Foi utilizado o m?todo PRISMA para a realiza??o e descri??o do primeiro estudo. As bases de dados Scopus, PubMed e PsycNET foram acessadas para avalia??o duplo cego dos artigos publicados no per?odo de janeiro de 2013 ? agosto de 2018. Foram inclu?dos estudos emp?ricos, com delineamento experimental ou quase-experimental, publicados em ingl?s ou portugu?s. Foram exclu?dos estudos que n?o apresentaram medidas de verifica??o para acur?cia de reconhecimento de express?es faciais, n?o reportaram em seus resultados dados sobre acur?cia de reconhecimento de express?es faciais, e estudos realizados com p?blico infanto-juvenil. Foram identificados inicialmente 1228 estudos e, ap?s aplicados os crit?rios de exclus?o, 35 artigos foram inclusos na revis?o. A partir da an?lise de tais artigos, foi poss?vel realizar o segundo estudo, que desenvolveu e avaliou a efic?cia de um treinamento na forma de jogo computadorizado com o objetivo de melhorar a acur?cia na habilidade de reconhecimento de express?es faciais. Um total de 82 estudantes de gradua??o participaram de um estudo com delineamento experimental e foram alocados entre grupo controle e experimento. Todos os participantes realizaram uma avalia??o pr? e p?s interven??o que foi testada a acur?cia do reconhecimento de express?es faciais utilizando-se est?mulos apresentados em 200ms, 500ms e 1s. Entre as avalia??es os indiv?duos alocados para o grupo experimental receberam o treinamento, enquanto os estudantes do grupo controle assistiram a um document?rio de conte?do neutro. Al?m disso, 53,6% (n=19 grupo controle; n=25 grupo experimental) da amostra realizou um follow up e foi avaliada um m?s ap?s a baseline/p?s interven??o. Compara??es entre os dois grupos foram realizadas atrav?s de an?lises descritivas e, para avalia??o da efic?cia do treinamento, utilizou-se de an?lises de medidas repetidas ANOVAs. Foi considerado estatisticamente significativo p<0,05. Os resultados indicaram uma diferen?a significativa nas m?dias de acur?cia entre o pr? e p?s teste positiva para alegria e para raiva, nos tr?s tempos de exposi??o e negativa para medo em 200ms e para nojo e surpresa nos tr?s tempos. Al?m disso, observou-se um efeito significativo da intera??o Grupo*Tempo em raiva 200ms e marginalmente significativo em alegria a 500ms, com maior aprimoramento no grupo experimental do que no grupo controle. Por fim, foi observado um efeito negativo de Grupo*Tempo em tristeza a 1000ms, com controles atingindo melhores escores. Na avalia??o de follow up, alegria revelou efeito positivo e significativo nos tr?s tempos entre pr?-teste e follow up e efeito negativo e significativo em 200ms entre p?s-teste e follow up. Entre p?s-teste e follow up medo em 200ms e 1000ms, surpresa em 500ms e 1000ms e tristeza em 200ms mostraram melhora significativa, enquanto raiva nos tr?s tempos mostrou efeito negativo e significativo entre p?s teste e follow up e nojo em 500ms e 1000ms entre pr?-teste e follow up. A intera??o Grupo*Tempo foi significativa no follow up em alegria 500ms, raiva em 200ms, tristeza em 1000ms, com escores mais elevados no grupo experimental, enquanto medo em 1000ms apontou para controles atingindo melhores escores. Melhorias nas habilidades sociais foram avaliadas apenas no follow up e apontaram para melhora significativa apenas no grupo experimental. Hip?teses explicativas para tais fen?menos incluem especificidades de cada emo??o, da amostra, da avalia??o e do treinamento e s?o discutidas ao longo deste estudo. |