O conhecimento sobre Deus nas meditações metafísicas de Descartes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Biasoli, Luís Fernando
Orientador(a): Zilles, Urbano lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2789
Resumo: Nossa dissertação analisa a concepção de Deus nas Meditações Metafísicas de Descartes. O filósofo critica através de seu ceticismo as formas medievais de fundamentar o conhecimento. Sua preocupação fundamental não era o que é a verdade, mas como podemos justificá-la. A primeira certeza é base da fundamentação de sua teoria do conhecimento. O pensamento ganha uma prioridade sobre os dados do mundo sensível ou do exterior, portanto o que passa a ter valor, indubitavelmente, são as idéias que se tornam a realidade que temos acesso. Procuramos mostrar que as três provas da existência de Deus são necessárias, pois cada uma delas exerce uma função metafísica muito importante para justificar a verdade e não são redundantes. O conhecimento sobre Deus apresentado por Descartes apenas necessita da certeza da verdade da existência do cogito. As verdades que existem no mundo têm sua essência e existência, totalmente, determinadas pela vontade soberana de Deus que livremente as criou. A Metafíca cartesiana é o início da Modernidade filosófica, pois faz do pensamento humano o centro de sua investigação.