A materialização da nação através do patrimônio : o papel do SPHAN no regime estadonovista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Glaci Teresinha Braga da lattes
Orientador(a): Abreu, Luciano Aronne de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2328
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar a relação do regime autoritário do Estado Novo com a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico nacional SPHAN órgão responsável pela preservação do patrimônio histórico e artístico nacional. A dissertação demonstra o quanto o Estado e o SPHAN atuavam a partir dos mesmos interesses e de que modo essa relação acontecia. A atuação do SPHAN e de seus colaboradores foi fundamental para dar concretude ao projeto de criação da nação e da identidade nacional. Nesse sentido, o papel dos intelectuais que atuaram no regime estadonovista também é analisado, pois foi através de seus discursos que o Estado legitimou os princípios que fundamentaram o regime: autoritarismo, nacionalismo e centralismo. Também foi a partir da relação entre o Estado e os modernistas que se legitimou a arquitetura modernista que daria materialidade às políticas modernizadoras do regime estadonovista. No primeiro capítulo é feita uma crítica historiográfica sobre o Estado Novo, no segundo é abordada a estrutura do SPHAN e no terceiro o trabalho se concentra na cidade de Ouro Preto e no barroco mineiro, em sua utilização para legitimação da identidade nacional, da nação e da arquitetura modernista.