Dramaturgia angolana no pós-colonialismo : sujeito, nação e identidade na obra de José Mena Abrantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: éboli, Luciana Morteo lattes
Orientador(a): Remedios, Maria Luiza Ritzel lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Letras
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2068
Resumo: O presente trabalho analisa, através do teatro, a expressão cultural da herança colonial e das conseqüências da crise político-social em Angola com base na análise de três dramas de José Mena Abrantes: Sem Herói nem Reino ou o Azar da Cidade de S. Filipe de Benguela com o Fundador que lhe Tocou em Sorte (1997), Ana, Zé e os Escravos (1980) e Amêsa ou a Canção do Desespero (1991). Observa, na expressão da dramaturgia, a trajetória que vai da situação colonial à guerra civil pós-independência, suas conseqüências humanas, culturais e artísticas, e estabelece uma visão crítica da condição da nação em sua diversidade social e na busca da própria identidade. O estudo interpretativo tem como base as teorias de Stuart Hall, Homi Bhabha e Benjamin Abdala Júnior, nos estudos culturais, e Roman Ingarden, Emil Staiger, Käte Hamburger e Anne Ubersfeld, no estudo do gênero dramático, e se estabelece a partir do entrecruzamento das análises temáticas e textuais. Na constatação de que todo período de conflito estimula a expressão artística, percebe-se que, através do teatro, é possível provocar a identificação direta e imediata do leitor/espectador com a situação proposta, estabelecendo uma postura crítica tanto por parte do artista como do público.