Armazenamento geológico de CO2 em aquíferos salinos : reatividade química em selos e rochas reservatório da bacia do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lima, Viviane de lattes
Orientador(a): Einloft, Sandra Mara Oliveira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais
Departamento: Faculdade de Engenharia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3169
Resumo: O armazenamento geológico de C02 é uma solução promissora para a redução das emissões atmosféricas deste gás. Dentre os reservatórios geológicos potenciais, aquíferos salinos tem se destacado, pela profundidade adequada, distribuição geográfica e elevada capacidade de armazenamento. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a reatividade química de amostras de formações geológicas da Bacia do Paraná com potencial para o armazenamento de C02. Rochas reservatório (Formação Rio Bonito) e rochas selo (Formações Palermo e Irati) foram avaliadas em duas séries de experimentos: (1) em reatores de Teflon COM C02 dissolvido a pressão atmosférica e (2) em autoclaves com C02 supercrítico a pressão de 12 MPa. Utilizou-se água deionizada e solução de NaCl 0,1 M, temperaturas de 80 a 200°C em experimentos com duração de quatro dias até seis meses. Nas amostras do reservatório Rio Bonito submetidas às reações com C02 observou-se ataque majoritário sobre as fases feldspáticas e carbonáticas: dissolução de K-feldspato e dissolução/re-precipitação de calcita. As amostras das Formações Rio Bonito e Palermo demonstraram ataque sobre fases argilosas, tendo sido na amostra Palermo demonstrada experimentalmente a precipitação de illita a partir de processo de ilitização em meio ácido. As amostras da Formação Irati não demonstraram importante reatividade na presença do CO2; somente na amostra rica em carbonatos verificou-se re-precipitação desta fase mineral. Estes resultados demonstraram a reatividade global da amostras testadas, fornecendo uma avaliação preliminar destas formações para o potencial armazenamento geológico de C02 na Bacia do Paraná, Brasil.