Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Thais Felipe Silva dos
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Martinelli, Maria Lúcia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social
|
Departamento: |
Faculdade de Ciências Sociais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/23820
|
Resumo: |
A presente dissertação debruça-se sobre o cotidiano profissional da/o assistente social que atua em processos de retificação de nome e sexo jurídico das travestis e transexuais, de modo a problematizar o exercício profissional à luz marxiana e marxista. Tem o propósito de: a) fazer conhecer a prática da/o assistente social judiciário em processos de retificação de nome e sexo jurídico; b) identificar as expressões da questão social, que emergem da análise das/os profissionais que possam trazer subsídios para legitimar a atuação no âmbito do Serviço Social; c) analisar se os princípios que regem a profissão emergem na atuação das/os assistentes sociais judiciários, participantes da pesquisa e nos processos dessa natureza; e d) adquirir informações sobre os motivos que levaram assistentes sociais das Varas da Família a não atuarem nessas demandas. Considera-se que esta dissertação se insere nos temas prementes que se colocam para o Serviço Social das Varas da Família, mas não só para essa área profissional, pois as pessoas travestis e transexuais estão inseridas na sociedade e podem recorrer a toda gama de serviços e políticas em que a/o assistente social esteja atuando. A hipótese sustentada é que nem todos assistentes sociais que atuam nas Varas da Família identificam as expressões manifestadas da questão social na vida das pessoas travestis e transexuais, daí não legitimarem a intervenção do Serviço Social. A metodologia utilizada foi a qualitativa, com enfoque na fonte oral, para conhecer a intervenção realizada pelos sujeitos da pesquisa, ou seja, assistentes sociais judiciários com atuação nos processos da natureza em análise. Os resultados indicam que o papel da/o assistente social judiciário das Varas da Família na retificação de nome e sexo jurídico é muito mais abrangente e complexo do que supõem as/os participantes da pesquisa. Ao problematizar a atuação, alguns assistentes sociais detectaram elementos que emergem da sociabilidade das pessoas travestis e transexuais, da forma como se relacionam com pessoas e espaços que dão visibilidade à sua vivência de sexo, situações que são atravessadas pela imposição hetero-cis-patriarcal e redundam em expressões da questão social. Enfim, adveio da pesquisa a necessidade de a categoria apropriar-se de maneira mais aprofundada das relações sociais de sexo para qualificar a intervenção profissional, entre outras considerações |