Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Vania Maria de Oliveira |
Orientador(a): |
Sousa, Clarilza Prado de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação
|
Departamento: |
Psicologia
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/16256
|
Resumo: |
Constituiu o propósito deste estudo investigar qual é a representação social sobre a avaliação da aprendizagem, que os alunos dos cursos de licenciaturas de uma universidade em Uberaba MG têm construído, a partir do uso do Portfolio, como instrumento avaliativo. Em outros termos, procuramos verificar se a idéia do Portfólio, implantada nessa instituição, vem modificando a forma de pensar a avaliação no âmbito da formação de educadores. O referencial teórico do trabalho foi alicerçado principalmente em autores do campo da avaliação educacional e nos fundamentos da Teoria das Representações Sociais explicitada por Moscovici, Jodelet, Sá e outros. As trilhas metodológicas percorridas possibilitaram-nos a realização da coleta e do processamento de um conjunto diversificado de informações. Como suporte foram utilizados os programas - EVOC e Alceste - que permitiram a realização de análises específicas. Os resultados da análise dos dados, de maneira geral, permitiram identificar três grupos de representações: as que apresentam aprovação a uma avaliação realizada por Portfolio; as que desaprovam a avaliação realizada por Portfolio e as que aprovam o Portfólio, mas com ressalva. O primeiro grupo, a maioria dos alunos pesquisados, aprova o Portfólio como instrumento avaliativo e considera-o uma forma de minimizar avaliações que punem, excluem e selecionam. O segundo grupo, a minoria, não acredita nessa forma de avaliar. E o terceiro grupo, com representabilidade menor do que o primeiro e maior do que o segundo, apóia o Portfolio como instrumento avaliativo, mas apresenta restrições. As conclusões indicaram que, embora não se possa afirmar que exista da parte dos sujeitos uma identificação com essa forma de avaliação, observa-se uma compreensão de suas intenções e uma aceitação de seus propósitos. Tais resultados nos levam a considerar a necessidade de aprofundar argumentos no sentido de favorecer os processos de ancoragem que irão facilitar não somente a aceitação do Portfolio, mas também sua possível utilização futura quando esses alunos desenvolverem sua prática como professores |