[pt] A HORA DO ALMOÇO NA BALANÇA: UM ESTUDO SOBRE RESTAURANTES A QUILO NO CENTRO DO RIO DE JANEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: AMANDA COSTA REIS DE SIQUEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12446&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12446&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12446
Resumo: [pt] O presente trabalho tem por objetivo discutir como formas alimentares são capazes de expressar hábitos sociais. A partir de pesquisa realizada em restaurantes a quilo no centro da cidade do Rio de Janeiro, surge o cotidiano da hora do almoço - que confere a fatores como a pressa, as misturas de alimentos improváveis de serem consumidos num mesmo prato, o dinheiro, elementos associados ao tradicional e ao moderno, tempero para o realizar das refeições. A partir de referenciais sociológicos e antropológicos diversos, são interpretados palavras, gestos e sentimentos em torno do ritual da alimentação. Emergem diversos elementos que demonstram o que se interpreta como tradicional e novo na alimentação, a partir da distinção entre a casa e a rua e também da utilização da noção de mundialização, através da qual é possível identificar sobreposições e convivência de valores culturais aparentemente conflitantes. A hora do almoço é mais do que a hora da comida; a escolha da comida, por sua vez, está ligada a fatores que extrapolam os aspectos financeiros, de conveniência ou mesmo critérios de classe ou de gênero. Ao desvendar como este modelo de restaurante se tornou um espaço social alimentar, revelam-se representações de valores da cultura brasileira e traços da nossa identidade social.