[en] DEATH INSTINCT: A STUDY ON SOME THEORETICAL AND CLINICAL VICISSITUDES OF THE CONCEPT
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58596&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58596&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58596 |
Resumo: | [pt] O presente trabalho tem por objetivo explorar diferentes acepções acerca do conceito psicanalítico de pulsão de morte. Para tal, escolhemos quatro autores com perspectivas singulares: S. Freud, M. Klein, S. Ferenczi e D. W. Winnicott. Em Freud, encontramos uma primeira versão de Tânatos associada à ideia de retorno ao inorgânico, seguida de mutações que culminam com a consolidação do conceito enquanto uma força destrutiva inata, inexorável, e o maior empecilho aos empreendimentos humanos. Klein toma a pulsão de morte por esta faceta da agressividade, e lhe concede grande importância enquanto força promotora de angústias que, por sua vez, engendram o uso de mecanismos de defesa, e finalmente a instalação de organizações patológicas a partir de falhas ou exageros na aplicação de tais defesas. Em Ferenczi, a pulsão de morte é relegada a uma posição de coadjuvante, e notamos a subordinação do conceito à influência do ambiente, conforme o autor húngaro passa, na parte mais madura de sua obra, a conduzir suas proposições em nível de teoria e técnica pelo campo relacional, intersubjetivo. Finalmente, Winnicott rejeita Tânatos por completo, apresentando alternativas como a regressão à dependência; a ideia de trauma por privação; e cunhando uma teoria original da agressividade, que a distancia do âmbito pulsional. Ao longo de quatro capítulos, exploramos como os autores escolhidos trabalham cada um desses aspectos, ressaltando semelhanças e diferenças entre suas perspectivas no intuito de atingir uma compreensão global mais aprofundada do lugar da pulsão de morte na teoria e clínica psicanalíticas. |