[pt] A APARÊNCIA COMO ARMA SOCIAL: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE O COMPORTAMENTO DE CONSUMO MASCULINO DE PRODUTOS DE CUIDADOS PESSOAIS
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=18797&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=18797&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.18797 |
Resumo: | [pt] A preocupação do homem com bem-estar e beleza esteve sempre presente na história da humanidade; contudo, o uso de cosméticos e produtos de cuidados pessoais passou a ser sinônimo de práticas femininas, condenando por muito tempo aqueles que ousaram discordar dessa máxima. No entanto, o paradigma vem sendo transformado e nos últimos anos vemos crescer exponencialmente o consumo masculino de beleza. Diante desse contexto, o presente estudo teve por objetivo investigar o universo masculino no que tange aos seus cuidados pessoais, buscando entender quais são os motivadores de suas práticas de beleza e como tais motivadores influenciam seu comportamento de consumo relacionado à aparência. A partir de uma metodologia qualitativa baseada em entrevistas, foram obtidos os relatos de doze jovens adultos de classe econômica alta na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados dividem-se em três blocos. O primeiro deles apresenta os motivadores internos, como auto-estima, auto-conceito e autoafirmação. Apresentamos em seguida os motivadores externos, onde a aceitação social e a pressão do ideal estético dividem espaço com a grande influência da mulher, que pode ser observada de diferentes formas, mas sobretudo como parâmetro de comparação, delimitando o que é razoável e o que é excessivo para o auto-denominado homem médio. Nesse contexto, avaliamos ainda as práticas e os hábitos de consumo masculino de produtos de cuidados pessoais. Finalmente, depreendemos que o cuidar da beleza para o homem pode ser descrito como uma prática funcional e até mesmo estratégica: a aparência é tida como uma verdadeira arma social, favorecendo a conquista dos benefícios decorrentes de uma boa apresentação. |