[pt] A PRODUÇÃO SOCIAL E A POLÍTICA DO RISCO: UM OLHAR SOBRE A DINÂMICA DO RISCO SOCIOAMBIENTAL EM TRÊS RIOS, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: FELIPE MOURA RODRIGUES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67298&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67298&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67298
Resumo: [pt] Atualmente, temas como mudanças climáticas e desastres naturais têm sido pauta central nos debates urbanos. Nesse sentido, determinou-se como objetivo geral do trabalho investigar os processos referentes à distribuição do risco e à vulnerabilidade socioambiental dentro do limite municipal de Três Rios, RJ. A escolha desse município como estudo de caso justifica-se pela frequência com que episódios de alagamento, enchentes e inundações, em períodos de chuvas intensas, têm assolado a região. Para a investigação proposta, a metodologia utilizada consistiu em entender o processo de formação do risco como um ponto de intersecção entre os conceitos de geossistema e formação socioespacial. Isso implicou na revisão sistemática de bibliografias relacionadas aos temas e de documentos oficiais como os planos diretores municipais. Essa investigação foi embasada tanto em dados obtidos de forma primária, por meio de trabalhos de campo para realizar análises da paisagem geomorfológica e entrevistas semiestruturadas com a população; quanto de forma secundária, obtidos no censo do IBGE (2010), INMET, Mapbiomas e outros. A pesquisa apontou que o risco é produzido socialmente e, ao se tratar de alagamentos, inundações e enchentes no tecido urbano, a produção desigual do espaço protagoniza o cenário. Nesse sentido, destacam-se os fenômenos de urbanização, o desenvolvimento do município sem o planejamento adequado e a especulação imobiliária acrescida de um processo de periferização/favelização da classe trabalhadora, o qual apresenta impactos econômicos, sociais e ambientais para a população. Ademais, as entrevistas apontaram que o poder público municipal tem muito a fazer no que diz respeito aos macroprocessos que envolvem a gestão dos riscos: o município necessita focar em políticas de base que atuem na raiz do problema.