[es] ES EL ACCIDENTE UNA PARTE ÍNTIMA DEL TRABAJO?: UN DEBATE SOBRE LOS MALOS ENCUENTROS ACCIDENTALES Y LAS IDEAS INADECUADAS SOBRE LA INEVITABILIDAD DEL ACCIDENTE Y LA CULPABILIZACIÓN DEL TRABAJADOR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: DORIVAL FAGUNDES COTRIM JUNIOR
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69422&idi=1
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http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69422
Resumo: [pt] A tese objetiva compreender em que medida as ideias inadequadas da inevitabilidade do acidente de trabalho e da responsabilidade do próprio trabalhador (culpabilização) estão presentes em trabalhadores informais do comércio de um mercado municipal de Guanambi – BA. Para isso, apresenta definições de acidentes de trabalho e argumenta a favor da concepção do acidente como uma relação social, isto é, como um mau encontro, uma afecção triste, causadora de tristeza no corpo do trabalhador, a partir da teoria dos afetos de Spinoza. Ato contínuo, descreve todos os maus encontros acidentários ocorridos ao longo da coleta de dados da pesquisa realizada entre os anos de 2018 a 2020, divididos em cinco aplicações de formulário. O passo seguinte é a análise da percepção de risco dos trabalhadores feirantes, seguida da análise da percepção de evitabilidade do acidente. A partir deste material empírico, dividido nos três capítulos, foi possível constatar a hipótese do trabalho, qual seja, o fato de que o ato de se acidentar ainda é visto como se fosse da natureza íntima do trabalho, daí decorrendo as ideias inadequadas da inevitabilidade do mau encontro acidentário e da culpabilização do próprio trabalhador, culturalmente difundidas. Diante dessas constatações, aponta-se a urgência de se criar um núcleo permanente de educação jurídica e sanitária, a funcionar como um espaço democrático, pedagógico e formador de consciência para a classe trabalhadora dos informais feirantes quanto aos direitos públicos do trabalho e da saúde; bem como evidencia a urgência da instalação de uma unidade de saúde do trabalhador específica para atender os trabalhadores do mercado e/ou ampliar o horário de funcionamento das unidades básicas de saúde do município.