[pt] O AVESSO DO TESOURO: NOTAS SOBRE A NEGOCIAÇÃO DA INFÂNCIA EM TORNO DOS LIVROS DE MONTEIRO LOBATO
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20797&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20797&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.20797 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação estabelece um percurso regressivo desde as recentes polê-micas em torno da suposta censura de Caçadas de Pedrinho pelo Conselho Na-cional de Educação e até as primeiras histórias infantis escritas pelo escritor na década de 1920. A primeira parte do percurso esboça as tensões e conflitos em torno da imagem póstuma de Monteiro Lobato e do valor (positivo ou negativo) na segunda metade do século XX. Regredindo, a narrativa ultrapassa a morte do escritor (1948), enfoca sua relação com o público leitor e seu projeto para a litera-tura infantil brasileira no contraste com escritores contemporâneos como Adelina Lopes Vieira e Júlia Lopes de Almeida, Olavo Bilac, Coelho Neto e Manuel Bon-fim, Viriato Corrêa e João do Rio. Finalmente, analisa em detalhes algumas das principais reformulações nas histórias reunidas em Reinações de Narizinho. Du-rante o percurso constata-se a ausência de um estatuto literário consolidado para os livros infantis, a indistinção entre livros escolares e livros para crianças, e o conflito entre dois conceitos distintos de infância: um que valoriza a imaginação e a fantasia e outro que suprime esses aspectos dado o imperativo da colonização da alma infantil pelos valores morais e cívicos do mundo adulto. Concomitantemen-te, todo o trabalho se subordina à discussão central sobre os modos pelos quais os livros infantis se constituem em instrumentos de negociação da infância, e não apenas representações diretas da realidade social. |