[en] ALL OR NOTHING? WAYS OF EXPANSION AT COLÉGIO PEDRO II (IN THE 2000S): FROM TRADITION TO INNOVATION
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52636&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52636&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52636 |
Resumo: | [pt] A tese tem como objetivo o estudo da expansão do Ensino Médio do Colégio Pedro II (CPII) nos anos 2000, partindo da perspectiva da História do Tempo Presente em confluência à análise de Políticas Públicas Educacionais e seus arranjos de implementação à luz do conceito de Federalismo. Essa pesquisa também se debruça ao estudo de movimentos expansionistas do Colégio Pedro II, anteriores aos Anos 2000, bem como a compreender a trajetória do Ensino Médio na instituição diante de recorrentes reformas escolares, desde os Anos 1970. Portanto, considerando as táticas e as estratégias empenhadas em meio às reformas educacionais do Ensino Médio, foram analisadas as reverberações à estrutura e ao funcionamento da instituição, bem como as adaptações realizadas pelo Colégio em seu planejamento, de modo a preservar seu programa institucional e seus objetivos, de ser considerado novamente um padrão à educação básica, por seu ensino e tradição. Por conseguinte, o debate se estende dos tempos de Ditadura à redemocratização do país, analisando a importância do associativismo e do sentimento de pertencimento discente para o CPII, em momentos de resistência e luta para assegurar, da Constituição às ruas, sua condição para sempre federal. Ao longo da década de 1990, discute-se a relevância do Ensino Médio, como etapa final da educação básica, bem como novos desafios às instituições de ensino. Durante a primeira década dos Anos 2000, em paralelo às políticas de ampliação e interiorização do Ensino Médio e da criação dos institutos federais da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT), está a expansão do CPII, que culminou na abertura de três novas unidades escolares descentralizadas (UNEDs) – Realengo (2004), Niterói (2006) e Duque de Caxias (2007) –, em meio a uma conjuntura de desafios na redemocratização institucional, dificuldades em implementar as UNEDs com poucos recursos advindos de convênios e tensões internas. Nesta investigação, foram utilizados como metodologia a análise documental de fontes diversas (notícias de jornais, relatórios, documentos oficiais, planejamentos institucionais, entre outros), além da História Oral, cujas entrevistas foram realizadas, de forma remota, com gestores e servidores que atuaram no período da Expansão do CPII nos Anos 2000. Foi possível concluir que a expansão se configura como uma tática da instituição, em vistas a alcançar uma estabilidade enquanto Colégio de educação básica na esfera federal, motivação semelhante a outras táticas e ciclos expansionistas anteriores empenhados pelo CPII. Ademais, a expansão acontece entre a inovação e a tradição, bem como denota um período de rupturas e continuidades: se por um lado, o extensivo programa institucional se faz presente nas UNEDs pela preservação da organicidade histórica e tradicional da comunidade escolar, por outro, o Colégio se lança a inovações como as políticas afirmativas na seleção de alunos, a criação do Mestrado Profissional em Educação Básica, o PROEJA e o PRONATEC, bem como à equiparação aos institutos federais em 2012, pela Lei número 12677, aderindo assim, aos desafios e benefícios da RFEPCT. Em uma constante busca por estabilidade institucional e pela sua autopreservação, mesmo diante de tantas reformas, o Colégio Pedro II resiste. |