[pt] AS EMOÇÕES NAS TELAS E NARRATIVAS DA NETFLIX: OS CASOS DE CRIMES REAIS EM AMANDA KNOX, ALIAS GRACE E MAKING A MURDERER

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: TATIANA HELICH LOPES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51215&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51215&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51215
Resumo: [pt] O mistério envolvendo o crime pode ser visto na literatura através dos romances policiais, que tiveram seu advento com os folhetins no século XIX. Se antes procurava-se achar o culpado para restaurar a ordem, nas narrativas criminais contemporâneas acentua-se a dúvida sobre a culpa dos protagonistas acusados de assassinatos em detrimento do crime em si. Nesta dissertação, busca-se identificar as emoções que perpassam os casos reais de crimes de assassinato, tendo como objetos de estudo três produções originais Netflix: o documentário Amanda Knox (2016), a série documental Making a Murderer (2015) e a série baseada em fatos reais Alias Grace (2017). Parte-se da reflexão sobre o papel da Netflix como tecnologia do século XXI, produzindo conteúdo para sua plataforma de streaming e compartilhando opiniões e emoções em suas redes sociais, fazendo um jogo de telas com o telespectador/usuário. Discussões sobre Netflix e narrativas criminais contemporâneas têm sido pautas de estudos no campo da comunicação levando em conta o engajamento junto ao público. Aqui, pretende-se pensar a narrativa criminal em sua origem para entender suas variações contadas pela Netflix, e as emoções dos protagonistas que podem induzir o julgamento ao gerar o envolvimento do espectador com o drama. Resta-nos a indagação: essas emoções representariam as angústias do indivíduo atual?