[pt] CIÊNCIA E PSICOSE: SOBRE O FIM DO VAZIO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: RAQUEL HORTA FIALHO DO AMARAL
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15701&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15701&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15701
Resumo: [pt] Esta dissertação pretende estabelecer uma analogia entre ciência e psicose através das operações de foraclusão do sujeito e do Nome-do-Pai, respectivamente, buscando encontrar na clínica da psicose orientações para a posição da psicanálise diante do discurso da ciência na cultura. Discorreremos sobre o sujeito da ciência, a partir de Koyré, para localizá-lo como ponto seminal para o nascimento do sujeito da psicanálise. Em seguida, elencarmos o que Lacan especificou como próprio do sujeito da psicanálise, aproximando este sujeito da noção de vazio. Ponderaremos sobre o destino que a ciência moderna reserva ao sujeito tal como ele é concebido pela psicanálise alcançando a noção de foraclusão do sujeito. Analisaremos a foraclusão através da sua incidência na psicose e elencaremos os seus efeitos observáveis nessa clínica ressaltando neles a possibilidade de organização no mundo sem o parâmetro do Pai. Cotejaremos a foraclusão do Nome-do-Pai com a foraclusão do sujeito no intuito de notar as proximidades e distinções entre ciência e psicose. Como ilustração dos fenômenos decorrentes do discurso científico na cultura, lançaremos mão da sociedade ‘líquido-moderna’ visando definir os impasses, mas também esboçar as possibilidades de intervenção na cultura pela psicanálise.