[en] POISSON REGRESSION TO ANALYZE THE INCIDENCE OF DEATHS FROM IN THE CITIES OF RIO DE JANEIRO: A SOCIO-DEMOGRAPHIC APPROACH

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: DAYANA XIMENES DOS SANTOS FRAZAO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59715&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59715&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59715
Resumo: [pt] Desde fevereiro de 2020 a pandemia gerada pelo novo coronavírus SarsCoV-2, vírus gerador da doença COVID-19, tem causado muitos óbitos, principalmente nos grandes centros urbanos. No Brasil, um dos estados mais afetados foi o Rio de Janeiro que, apesar de todas as ações feitas para mitigar o avanço da COVID-19, chegou em 01 de março de 2021 a uma taxa de mortalidade de 206,9 por cento, que corresponde a aproximadamente 207 óbitos a cada mil habitantes. No entanto, os municípios do RJ foram atingidos de maneira distinta, onde a cidade menos afetada alcançou 9,7 por cento e a mais afetada 331,3 por cento. Estudos prévios da literatura especializada indicam que a principal razão desta discrepância pode ser associada à fatores relacionados a população, renda, educação, saúde, economia, território e ambiente. Portanto, esse trabalho tem como principal objetivo identificar os principais fatores socioeconômicos, sociodemográficos e de acesso a recursos hospitalares que estão associadas a taxa de mortalidade oriunda do Sars-CoV-2 nos noventa e dois municípios do estado do Rio de Janeiro com base no modelo de Regressão de Poisson, no período de 01 de março de 2020 a 01 de março de 2021, contabilizando 12 meses. A partir do modelo escolhido foi possível detectar que dez dos onze fatores analisados influenciam na taxa de mortalidade. Sendo os fatores, Índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM), Renda per capita (RDPC), Percentual de pobres (PMPOB), Produto interno bruto (PIB), Taxa de frequência bruta ao superior (T_FBSUPER), percentual de aglomerados subnormais (PER_AGSN), Densidade demográfica, Número de leitos hospitalares do SUS por habitante, Número de leitos hospitalares totais por habitante e Número de respiradores por habitante. Assim, os resultados obtidos com base nesses fatores analisados podem auxiliar na criação de ações mitigadoras mais direcionadas e eficientes, de acordo com as características dos municípios do estado do Rio de Janeiro.