[en] GIORGIO MORANDI AND THE RESPECT FOR THINGS OF USE
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37894&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37894&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37894 |
Resumo: | [pt] A tese Giorgio Morandi e o respeito pelas coisas de uso, retoma a produção artística de Giorgio Morandi 1890-1964, um dos mais importantes artistas italianos do século XX, para restabelecer dentro do período de formação do Modernismo suas relações com a produção cultural europeia coetânea. A tese busca mostrar como a obra de Morandi se apresenta como uma alternativa à interpretação artística hegemônica feita pelo Cubismo da obra de Cézanne, privilegiando aspectos dessa poética que foram relegados a segundo plano por Picasso e Braque, notadamente a percepção de um espaço em profundidade corporalmente determinado, porém conjuminando essa espacialização com a linguagem planar estabelecida pelos cubistas. Procuramos mostrar que as buscas de Morandi não tinham afinidades somente no campo das artes, mas como a produção de sua obra e as questões por ela elaboradas, particularmente como o entendimento plástico das coisas e utensílios que lhe servem como motivo para suas naturezas–mortas estão em sintonia com o conceito de coisa e coisidade tratado pxsor Heidegger em A origem da obra de arte e O que é uma coisa?, ambos os textos escritos em 1935. As indagações artísticas de Morandi, de modo mais amplo, têm profundas afinidades com o método fenomenológico de Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty. |