[pt] CORRELAÇÃO ENTRE MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES MECÂNICAS EM METAL DE SOLDA COM DIFERENTESTEORES DE MN, SUBMETIDO A TRATAMENTOS TÉRMICOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: RENATA GARCIA DE MIRANDA GONCALVES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3719&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3719&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.3719
Resumo: [pt] Tradicionalmente, tanto os metais de solda, quanto os aço da classe Cr-Mo, são considerados susceptíveis ao fenômeno de fragilização ao revenido. O presente trabalho tem como objetivo avaliar metais de solda do tipo 2,25%Cr-1,0%Mo com diferentes teores de Mn (0,4% - 1,1%) obtidos pelo processo de eletrodo revestido submetidos aos tratamentos térmicos de alívio de tensões (TTAT), de step-cooling (TTSC) e TTAT seguido de TTSC. Verificou-se através de ensaios de impacto Charpy-V que o TTAT, promoveu um ganho de tenacidade e resistência para teores de Mn entre 0,9% - 1,1%, enquanto que a aplicação do TTSC não promoveu mudanças significativas na tenacidade para todos os teores estudados. Observou-se que, as variações microestruturais em função dos tratamentos térmicos aplicados para uma estrutura predominantementebainítica, detectáveis por microscopia eletrônica de varredura, foram pequenas para os teores de Mn estudados. A utilização dos índices tradicionais como o fator X , fator PE e fator J de susceptibilidade à fragilização se mostrou incompatível com as respostas obtidas nos ensaios de impacto dos metais de solda avaliados, sugerindo a necessidade de uma revisão dos fatores para a avaliação da tendência para a fragilização ou mesmo considerar que os materiais atualmente produzidos não sejam mais susceptíveis ao fenômeno fragilização ao revenido mesmo após tratamentos térmicos de alívio de tensões.