[pt] A PUBLICIDADE NO BRASIL: AGÊNCIAS, PODERES E MODOS DE TRABALHO (1914 - 2014)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: BRUNA SANTANA AUCAR
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27769&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27769&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27769
Resumo: [pt] Esta tese realiza um estudo da história e do desenvolvimento das agências de propaganda do Brasil, a fim de compreender os principais movimentos do campo da publicidade no país ao longo de cem anos. Parte-se da premissa de que a agência é a organização responsável por traçar as condições de existência do setor da publicidade e do aparecimento social do anúncio, como resultado e expressão de tipos de interação social e ação coletiva. O marco cronológico é fixado a partir da fundação da Eclética, em 1914, a primeira empresa que elabora uma disposição profissionalizante e coopera para a formação de um segmento profissional, até então inexistente. A pesquisa procura mapear o curso das agências, suas conexões com as transformações histórico-culturais, realçando o desenvolvimento empresarial para discutir o peso do discurso publicitário na constituição dos códigos culturais. O foco recai no exame dos agentes sociais e suas ações, como partes determinantes da produção do conhecimento e da elaboração das identidades culturais em um determinado sistema social. Através da pesquisa bibliográfica e aproximação da rotina produtiva da publicidade, é possível perceber a importância da atuação conjunta de identidades para a viabilidade do trabalho. Neste sentido, a teoria da ação coletiva de Howard Becker ancora a reflexão sobre as identidades culturais dos sujeitos que produzem os anúncios dentro de uma agência de propaganda e suas formas de operação, elaboradas, historicamente, para a produção deste dispositivo de comunicação. O quadro teórico adotado também enfatiza a perspectiva cultural da publicidade e trabalhos que destacam a preponderância do simbólico na construção dos seus significados públicos. Além da conjuntura interna das empresas de propaganda, o estudo também pondera, de forma mais ampla, a publicidade como uma narrativa central na sociedade moderno-contemporânea, uma vez que ela produz e faz circular temas que impactam subjetividades e oferecem componentes para o estabelecimento de signos e práticas que nos definem como uma sociedade de consumo.