[pt] A ESCRITA DOS RITUAIS PERFORMÁTICOS: PEQUENAS FRESTAS ENTRE O TRANSE NO TERREIRO DE CANDOMBLÉ E A VERTIGEM DO CORPO QUE DANÇA
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48245&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48245&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48245 |
Resumo: | [pt] O presente trabalho tem como objetivo observar as percepções físicas no processo de transe dos membros da comunidade já iniciados no candomblé após uma pesquisa de campo realizada entre 2018 e 2019, a partir de uma perspectiva comparativa com a vertigem do corpo durante a criação de uma performance. Ao situar-se em uma fronteira entre o ensaio acadêmico e as narrativas literárias, busca-se compreender o transe como um possível laboratório estético para a composição do movimento, no qual interesso-me pelo limiar entre os códigos corporais de quem performa e de quem vivencia a experiência da incorporação na religião como uma forma de escrita do corpo, seja ela estética ou política. Ao mesmo tempo, propõe-se uma discussão sobre os ataques violentos e preconceituosos que as religiões afro-brasileiras enfrentam, possibilitando, a partir de um olhar sobre as práticas do candomblé, um espaço público de reflexão política além de uma questão de fruição estética. Este trabalho implica a escrita de minhas memórias sobre o candomblé desde a infância, de narrativas produzidas a partir de vivências e conversas anotadas em meu caderno de campo durante as visitas aos terreiros e ensaios numa residência artística do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro. Propõe-se, deste modo, a observação dos códigos tradicionais reproduzidos nos rituais como um método de composição da performance Transe, e sobretudo, a produção de uma escrita poética a partir desse lugar de afeto, construção política e experiência. |