[en] ETHICAL-POLITICAL PROJECT OF SOCIAL WORK: HEGEMONY CALLED INTO QUESTION?
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67438&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67438&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67438 |
Resumo: | [pt] A presente dissertação tem como objetivo analisar o conservadorismo que se coloca como um movimento contra-hegemônico ao que está estabelecido no Projeto Ético-Político hegemônico do Serviço Social brasileiro da contemporaneidade. Busca apresentar as contribuições de Antonio Gramsci (1891-1937) para o projeto de hegemonia; compreender o processo de ruptura do Serviço Social com o conservadorismo, indicado pela aproximação com o marxismo; e compreender se oconservadorismo coloca ou não a hegemonia do Projeto Ético-Político do Serviço Social em xeque na atual conjuntura. A questão norteadora desta pesquisa é que o avanço do conservadorismo no cenário contemporâneo coloca em xeque as bases ideopolíticas do Projeto Ético-Político hegemônico do Serviço Social. Tendo em vista que o Serviço Social se gesta em uma conjuntura bastante conservadora e, hoje, esse conservadorismo vem se reatualizando e se fortalecendo por algumas determinações societárias, faz-se necessário refletir sobre as bases desse conservadorismo e, ao mesmo tempo, sobre as formas de enfrentamento deste pela profissão. O estudo é pautado pelo método crítico-dialético, por considerar que o mesmo permite captar a totalidade dos fenômenos, e pela pesquisa bibliográfica. Como fonte de dados, elegemos os anais do Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS), nas edições de 2016, 2019 e 2022, respectivamente. A escolha destas edições dos anais do CBAS deu-se por entendermos que tais períodos representam o momento de reatualização do conservadorismo no Brasil, considerando sobretudo o crescimento da extrema direita. E também, por compreendermos que o CBAS é um espaço onde assistentes sociais apresentam reflexões de seu trabalho em distintos espaços socio-ocupacionais. Os estudos realizados revelam o avanço de pautas conservadoras na contemporaneidade, bem como a luta e a resistência do Serviço Social em prol de uma sociedade emancipada e livre de todas as formas de exploração e opressão. |