[pt] MANUEL DA NÓBREGA: DAS CARTAS AO DIÁLOGO SOBRE A CONVERSÃO DO GENTIO
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6702&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6702&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6702 |
Resumo: | [pt] À leitura do epistolário jesuíta, principalmente as Cartas (1549-1558) redigidas pelo padre Manuel da Nóbrega, evidenciam-se assuntos concernentes ao trato com o indígena que através da língua, liturgia e catequese possibilitam um aprofundamento fecundo quando as comparam com os temas do opúsculo Diálogo sobre a Conversão do Gentio. O Discurso versa com suportes bíblico, filosófico, teológico e literário, argumentos importantes ainda não resolvidos no convívio do colono e mesmo dos jesuítas com os silvícolas do Brasil. Nóbrega compôs a peça para dar voz ao homem americano, demonstrando sua humanidade pela alma que possuía; a cultura que vivenciava e pela aptidão natural e moral de receber a mensagem do evangelho e se converter como tantos outros povos tornaram-se cristãos. O texto é primoroso no debate dos dois oponentes Matheus Nogueira e Gonçalo Álvares, um e outro pretendendo demonstrar a possibilidade ou não da conversão do aborígine - que as tímidas Cartas não explicitavam a opinião de muitos como contrária, e o Diálogo revelou de forma tão contundente e grave o parecer melancólico e pessimista entre colonos e jesuítas da impossibilidade de conversão do gentio brasil. Entretanto, as entrelinhas querem provar o contrário: a crença do autor (Nóbrega) na aceitação do evangelho pelo índio e sua conversão. |