[en] CAIÇARAS NARRATIVES: DISCOURSE AND IDENTITY OF A COMMUNITY IN MISALIGNMENT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: JACQUELINE TEIXEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34566&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34566&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34566
Resumo: [pt] Como membro do Núcleo de Extensão e Pesquisa em Educação Diferenciada - Nepedif - do Colégio Pedro II, que tem como um dos objetivos contribuir para a construção de um projeto de reorientação curricular para as escolas do primeiro segmento do Ensino Fundamental em territórios caiçaras, participei, com o grupo de pesquisadoras, de ações que visaram à aproximação, especificamente, com a comunidade do Pouso da Cajaíba, Paratiy - RJ. Tendo em vista o interesse em construir conhecimento sobre ela – quem é, como vive, seus anseios, lutas e privações – realizou-se uma microetnografia (ERICKSON, 2004) de um evento de letramento (SOARES, 1999) a partir da exibição do filme Narradores de Javé , de Eliane Caffé, devido à aproximação temática entre a ficção e a realidade da própria comunidade. Através das pequenas narrativas (BAMBERG e GEORGAKOPOULOU, 2008; BASTOS, 2009) que emergiram desse encontro, procurou-se investigar como os participantes construíram-se discursivamente, buscando compreender a complexidade identitária da comunidade em foco: entre o tradicional e o moderno. Alinhando-se aos Estudos Culturais, apresenta, também, como suporte analítico e interpretativo, as reflexões de Bauman (2003) sobre comunidades e fronteiras, Skliar (2003), sobre colonialismo e multiculturalismo e Goffman (1988, 2002) sobre interação e face. O hibridismo cultural em que hoje vive essa comunidade pode ser observado através de micro-deslocamentos temporais - passado/presente - e espaciais - os de dentro/os de fora, o aqui /o lá – presentes nas narrativas, trazendo à superfície embates, resistências e contradições que delineiam o sentimento e a identidade dessa comunidade.