[pt] O ÉPICO REALISTA REVISITADO: DESCONSTRUINDO O ESTADO DE NATUREZA COMO TRADIÇÃO DE UMA DISCIPLINA
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5228&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5228&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5228 |
Resumo: | [pt] O propósito desta dissertação é desconsagrar o caráter heróico que a obra de Hobbes assumiu para os estudantes de relações internacionais ao ter sido enquadrada - junto às de Tucídides, Maquiavel, Rousseau, Hegel e etc. - na histórica épica realista. Veremos, no primeiro capítulo, que a subsunção do filósofo à tradição realista é raramente questionada, mesmo pelos críticos das concepções veiculadas por essa tradição. O nome de Hobbes permanece, em grande medida, associado à analogia entre anarquia internacional e estado de natureza. No segundo capítulo, deixaremos em evidência a confluência dos elementos do estado de natureza hobbesiano para a descrição/explicação da política internacional levada a cabo pelos ilustres expoentes do realismo, Hans Morgenthau e Kenneth Waltz. Por último, resgataremos o caráter hipotético do modelo de estado de natureza, dando ênfase especial ao reconhecimento de Hobbes à limitação de seu reducionismo motivacional para a descrição da realidade. Também, partindo do pressuposto de que a dicotomia interno-externo era inexistente na época de Hobbes, exploraremos, a partir de sua obra, o argumento de que a paz internacional estaria diretamente relacionada à resolução do problema da ordem nas sociedades domésticas. |