[en] CARE AND NEGLIGENCE IN INFANCY: WHAT DO PARENTS OF HOSPITALIZED CHILDREN THINK?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: FERNANDA VIANA MARTINS DE AZEVEDO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29107&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29107&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.29107
Resumo: [pt] A valorização do infantil na criança na sociedade contemporânea criou novas expectativas relacionadas às demandas de cuidados diferenciados a serem oferecidos à criança. Concomitantemente, situações envolvendo diversas formas de maus-tratos contra a infância ganharam maior destaque na sociedade. No contexto hospitalar, muitas crianças internadas são vítimas de violência e de negligência que, frequentemente, acontecem dentro de casa. Esta pesquisa tem como objetivo investigar como pais ou principais cuidadores compreendem o que sejam cuidados adequados a serem dispensados à criança e como significam as diversas formas de maus-tratos contra a infância, sobretudo a negligência infantil. Realizamos um estudo de campo, entrevistando nove cuidadores responsáveis – dentre eles sete mães, um pai e uma avó paterna - que acompanhavam crianças internadas em hospital estadual de emergência, com idades entre dois meses e quatros anos. Buscamos entender como esses cuidadores percebem os fenômenos da violência e da negligência contra criança, considerando os possíveis desdobramentos para o desenvolvimento infantil. O material discursivo coletado nas entrevistas foi analisado. Emergiram oito categorias de análise: fatores de risco e fragilidades do corpo infantil; sentimentos relacionados à concepção de cuidados; cuidados gerados pelas demandas de afeto; o papel das famílias; o papel das instituições; negligência em questão; violência física e abuso sexual; violência psicológica. Constatamos que as prioridades nas relações de cuidados estão diretamente relacionadas às realidades sócio-econômicas dos cuidadores e às especificidades de cada fase do desenvolvimento. De acordo com a percepção dos entrevistados, os maus-tratos na infância são considerados extremamente danosos ao desenvolvimento infantil.