[pt] PENSAR E ESCREVER A PERIFERIA: FLUP COMO UM LANCE DE POLÍTICA CULTURAL
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48409&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48409&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48409 |
Resumo: | [pt] A dissertação apresenta a Festa Literária das Periferias buscando entendê-la como política cultural. Criada em 2012 por Écio Salles e Julio Ludemir, a FLUP desde então ocorre anualmente na cidade do Rio de Janeiro e tem revelado, ao longo de suas edições, que é possível democratizar e descentralizar o consumo e, principalmente, a produção literária. A pesquisa, portanto, busca descrever e analisar a FLUP a fim de traçar seu histórico, edições e transformações com o objetivo de refletir como o projeto incorpora questões temáticas locais e globais, questionamentos da própria periferia, em articulação com as demandas da contemporaneidade. Além disso, compreendendo que a FLUP é um dos muitos resultados das políticas afirmativas iniciadas em 2003, a dissertação também busca entender quais são os efeitos e impasses da FLUP como política cultural democratizante e, paralelamente, sujeita aos incontáveis mecanismos de cooptação do mercado. A FLUP traz à cena literária uma periferia que se torna o centro ou o cerne da sua própria produção. Nesse sentido, a dissertação também analisa as repercussões da FLUP no plano mais estrito da configuração e elaboração do literário a partir das suas oficinas de formação e utiliza o Poetry Slam, uma competição de poesia falada, como um “estudo de caso” significativo da interação entre formas majoritárias canônicas e as formas minoritárias performáticas emergentes. |