[pt] PARA EXPLICAR O PRESENTE TEM QUE ESTUDAR A HISTÓRIA DO PASSADO: NARRATIVAS DE PROFISSIONAIS DE ESCOLAS COMUNITÁRIAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA BAIXADA FLUMINENSE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: ALEXANDRA COELHO PENA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25918&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25918&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25918
Resumo: [pt] A tese toma como objeto de estudo as narrativas de dez educadoras de três escolas comunitárias de educação infantil - professoras, coordenadoras, cozinheiras e auxiliares de serviços gerais - e tem como objetivo conhecer quem são as profissionais responsáveis pelo atendimento de crianças entre zero e cinco anos de idade das creches e pré-escolas em um município da Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Conhecer, nessa pesquisa, significou chegar às pessoas, escutá-las e compreendê-las em sua inteireza, em sua humanidade e em suas relações. A relevância do trabalho das instituições comunitárias se deve ao fato de que ocupam um lugar fundamental no atendimento educacional do município pesquisado, pois assumem uma demanda que as redes públicas municipais não conseguem abarcar. A estratégia metodológica, sustentada no diálogo com Martin Buber, Mikhail Bakhtin e Paulo Freire, foi de recontar as histórias de vida das profissionais das escolas comunitárias de educação infantil. Em um movimento de rememoração do passado, o primeiro capítulo aborda os temas da narrativa, da memória e da formação, reconstrói o histórico das creches comunitárias no Brasil e, mais especificamente, das creches comunitárias da Baixada Fluminense. E, para ampliar esse movimento de volta ao passado, discute-se a escolha das histórias de vida como metodologia dessa pesquisa. O capítulo 2 enfoca a filosofia do diálogo, como proposta de ampliação para compreensão e análise das histórias de vida, trazendo os principais conceitos de Martin Buber, Mikhail Bakhtin e Paulo Freire. No terceiro capítulo, a pesquisa reconta as histórias de vida das entrevistadas. Os capítulos 4 e 5 trazem as análises das histórias de vida das profissionais das creches comunitárias de um município da Baixada Fluminense, divididas em dois eixos: histórias de infância e de formação (capítulo 4) e histórias de práticas com crianças, adultos, instituições, com a cultura e a religião (capítulo 5). O capítulo final, partindo do que é possível aprender com as histórias, traz recomendações para a formação de professores de educação infantil.