[pt] BEBÊS E LIVROS: RELAÇÃO, SUTILEZA, RECIPROCIDADE E VÍNCULO
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33313&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33313&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33313 |
Resumo: | [pt] Esta tese, Bebês e livros: relação, sutileza, reciprocidade e vínculo, busca compreender especificidades da relação dos bebês no encontro com os livros. Que itinerários percorrem até o encontro com este objeto? Que elementos convidam, provocam o bebê a essa interação? O que os gestos e ações dos bebês revelam, desvelam sobre seus modos de receber e compreender este artefato da cultura? Indagações que subjazem à premissa de que o bebê atua sobre objetos e situações a partir de sua condição de pessoa. A relação, tomada como princípio, assume a sutileza como fio que tece convites, abertura para o acolhimento dos diferentes itinerários de cada bebê no seu processo de imersão no mundo, para o qual o bebê se dá em pequenas doses. A pesquisa foi realizada em uma creche filantrópico-conveniada, da zona sul da cidade do Rio de Janeiro. A primeira parte da tese versa sobre essas considerações na construção das categorias bebês, relação, sutileza, reciprocidade e vínculo. Categorias que orientam a segunda parte da pesquisa, na qual se desdobram reflexões sobre as ações dos bebês com as outras pessoas – bebês e adultos – e com os livros. Ações construídas e observadas a partir da proposta de cenários literários que envolveram objetos – livros, tecido, câmera fotográfica –, e as pessoas da pesquisa. Os itinerários relacionais dos bebês apontam para uma relação subversiva com o livro, que se coaduna com os movimentos inaugurais, espontâneos, marcados pela força dos gestos que põem o livro al dente; do livro que instiga jogo a partir de sua materialidade – abre-fecha-abre-fecha –, dos brinquedos com a língua; da reciprocidade e do vínculo que se desdobram a partir das relações e interações entre pessoas e livros. Especificidades que convidam a refletir sobre o antes, sobre gestos e movimentos que despontam possível gênese da descoberta do livro pelo bebê. A partir dessa relação, o livro revela-se como matéria e materialidade fora do lugar ordenado, sacralizado que, por vezes, ocupa institucional e socialmente, levando-o a ser alterado, modificado, atualizado a partir da força transformadora do bebê. Faces e interfaces geracionais que se fiam na sutileza, na reciprocidade, no vínculo, confirmando a relação como princípio. Os estudos da Filosofia Antropológica de Martin Buber, da Psicologia e Psicanálise de Donald W. Winnicott compõem o tecido sob o qual tece, fia, se desfia, se fabula sobre bebês e livros. |