[en] CONSTRUCTION AND INITIAL IDENTIFICATION OF VALIDITY OF AN EMOTIONAL INTELLIGENCE INSTRUMENT FOR LEADERS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: PALOMA PEREIRA DE ALMEIDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60921&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60921&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60921
Resumo: [pt] Inteligência Emocional (IE) é um tema que vem ganhando cada vez mais espaço no mundo corporativo, sobretudo no que se refere a sua avaliação entre os profissionais que ocupam cargos de liderança. No entanto, atualmente não existem instrumentos devidamente validados para este contexto que, especificamente, avaliem a IE de líderes. Adicionalmente, considerando que tal grupo compõe uma amostra high-stake (i. e. amostras que naturalmente são mais voltadas a terem suas respostas contaminadas de forma a agradar o avaliador), surge a necessidade de um instrumento que possa ter um controle mais preciso do viés da desejabilidade social. Diante disso, o estudo objetivou construir e buscar evidências iniciais de validade da escala Avaliação da Inteligência Emocional de Líderes (AIEL), uma medida que pretende aferir quatro habilidades da inteligência emocional com base no método da escolha forçada. Foram realizados estudos para buscar evidências de validade de conteúdo e de estrutura interna mediante a utilização de índices de concordância dos itens, análise fatorial exploratória, análise fatorial confirmatória e análises com base na Teoria de Resposta ao Item Thurstonian (TRI-T). A versão final do instrumento foi respondida por uma amostra de 215 líderes. Após todas as análises realizadas, foram selecionados 36 itens (sociabilidade = 11, bem-estar = 6, autocontrole = 10 e emocionalidade = 9) com cargas fatoriais que variaram de 0,387 até 0,902 e um valor médio de 0,64. O modelo também apresentou um bom ajuste. A precisão dos escores fatoriais foi elevada em todos os fatores, variando de 0,97 a 0,98. Apesar de uma boa estrutura interna e possibilidade de uso em pesquisas científicas, cabe destacar algumas limitações da AIEL: a amostra utilizada foi pequena e existiu alta discrepância dos valores médios da desejabilidade social entre os itens dos blocos triplets. Sugere-se a criação de novos itens com maior balanceamento e em formato de quádruplas. Adicionalmente, faz-se necessária a aplicação em amostras maiores e mais diversas, possuindo respondentes com características demográficas distintas, para proceder estudos acerca de sua padronização. Sugere-se também a realização de estudos de validade baseados nas relações com medidas externas. Por fim, espera-se que o presente estudo contribua para o desenvolvimento de medidas de IE no formato de escolha forçada específicas para o contexto organizacional, contribuindo, assim, com o trabalho do(a) psicólogo(a) organizacional e com o avanço do campo brasileiro da psicologia organizacional e do trabalho, no que se refere à criação de mais instrumentos devidamente validados e próprios para esta área de atuação.