[fr] TU ES: REGISTRES DE LA VOIX, VESTIGES DU SURMOI DANS LA CONSTITUTION DU SUJET: DE LA JOUISSANCE AUTORITAIRE À LA JOUISSANCE CONTINGENTE
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46635&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46635&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46635 |
Resumo: | [pt] Desde Freud o supereu aparece tanto na clínica quanto na civilização em seu aspecto estranho e terrível, parceiro e tributário de um gozo acessível apenas pela transgressão e portanto sua mensagem, sobretudo, a partir das incidências das vozes numa injunção superegóica. A partir da aproximação proposta por Lacan entre supereu e objeto a como objeto voz, o supereu finalmente assume contornos mais cruéis e nem por isso menos paradoxais. Se, desde Freud, a gênese do supereu enquanto mandato se localiza no campo do pai e da lei; é também como aquilo que escapa do pai que o supereu se mantém mesmo enquanto objeto no ensino de Lacan. Não há concepção de sujeito longe das assombrações superegóicas, advindas de uma entrada traumática na linguagem e no desejo; entretanto, no curso de uma análise é possível encontrar nas marcas deixadas pela inscrição significante resistentes à significação, pistas de um gozo inapreensível e ilegível; mas que se apresenta em seu moterialismo. Do enlace entre real, simbólico e imaginário o objeto assume muitos contornos e os enlaces muitas estabilizações possíveis; entretanto, é a saída por uma escrita do gozo que promove um lugar inédito a esse gozo sem lugar, mas com muita presença. |