[en] BETWEEN JOUISSANCE, ANXIETY AND WISH: CONNECTIONS AND PARADOXES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: ARTHUR FIGER
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=22405&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=22405&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.22405
Resumo: [pt] A presente dissertação busca esclarecer, principalmente a partir das teorias de Sigmund Freud e Jacques Lacan, a articulação de dois conceitos centrais da teoria psicanalítica, a saber: gozo e desejo. A partir desta investigação, serão propostos possíveis entrelaçamentos, convergências e correlações entre estes dois termos-chave da psicanálise, frequentemente tratados como opostos, divergentes e antagônicos, tanto na teoria como na clínica psicanalítica. O conceito de angústia também será abordado, uma vez que é situado por Jacques Lacan como termo intermediário entre o gozo e o desejo (1962-63/2005, p. 193). As noções de um gozo a serviço do desejo ou gozo produtivo e de um gozo que estabiliza serão algumas das articulações possíveis que serão propostas ao longo do trabalho. Considerando que o sujeito da psicanálise existe inserido na cultura, alguns fenômenos culturais serão observados e discutidos enquanto expressões tanto de gozo como de desejo e, por que não, de angústia. Pretende-se discutir também a importância do manejo, do acolhimento e da singularidade do gozo na clínica – diga-me como gozas e eu te direi quem és - ou seja, de que maneira a forma única de cada um gozar, e a relação singular de cada sujeito com o gozo, pode contribuir para a direção do tratamento. Nossa bússola neste nebuloso e paradoxal percurso do desejo ao gozo serão as palavras de Miller: o gozo não mente (2011, p. 195).