[pt] A IMAGEM INTERNACIONAL DO BRASIL NO GOVERNO CARDOSO (1995-2002): UMA LEITURA CONSTRUTIVISTA DO CONCEITO DE POTÊNCIA MÉDIA
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6509&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6509&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6509 |
Resumo: | [pt] Adotando um olhar construtivista, esta dissertação tem como tema de pesquisa analisar a imagem internacional do Brasil como potência média - idéia que perpassa a construção da identidade do país - projetada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). A perspectiva do sistema internacional como um ambiente social mostra a importância de fatores sociais e elementos cognitivos para os estudos em análise de política externa. A pesquisa problematiza o conceito de potência média a partir de quatro dimensões analíticas - capacidade material, influência, autopercepção, e reconhecimento - no intuito de revelar os aspectos teóricos presentes no entendimento brasileiro de potência média. Ao longo dos anos, a diplomacia brasileira desenvolveu um conceito próprio de potência média. Tradicionalmente visto pela óptica materialista, o conceito recebeu uma conotação menos tangível e mais cognitiva. Destarte, esta dissertação demonstra, dentro de uma lógica de interação social, como a imagem internacional do país como potência média é construída no governo Cardoso pelos discursos de continuidade e mudança apresentados nos fóruns internacionais multilaterais, em especial, na ONU e na OMC. |