[pt] A SINTAXE DOS PREDICADOS EXISTENCIAIS NO PORTUGUÊS BRASILEIRO ATUAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: MARIO CESAR DA SILVA SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13903&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13903&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13903
Resumo: [pt] A sintaxe dos predicados existenciais apresenta uma série de dificuldades para os usuários do português brasileiro devido à possibilidade do uso de verbos sinônimos com estatutos sintáticos diferentes. É o caso dos verbos haver e existir, que têm mais de um ponto de contato causador de dúvidas para os falantes. As gramáticas escolares, como representantes da teoria tradicional, fazem pressão para que o uso desses verbos obedeça a questões de concordância e de ordem, com base nos conceitos de sujeito e objeto direto, tendo em vista ainda a pessoalidade e a impessoalidade dos verbos. Entretanto, o uso nos tem demonstrado que o desempenho dos usuários nem sempre leva em conta os pressupostos gramaticais; e a interpretação dos fenômenos, bem como a internalização das estruturas sintáticas na mente do falante, confirmam o choque entre o que é correto gramaticalmente e o que é corrente na língua. Os professores de língua portuguesa, cujo ensino tem fundamento na gramática normativa, como se a gramática fosse a própria língua, enfrentam o desafio de lançar mão das regras gramaticais em detrimento da naturalidade no desempenho linguístico. Esta dissertação traz um estudo dos conceitos envolvidos na sintaxe dos predicados existenciais, como sujeito, objeto direto, verbo impessoal, concordância verbosujeito, entre outros, e procura investigar o desempenho dos usuários do português brasileiro em frases com esse tipo de predicado.