[fr] EN HABITANT ESPACES EN MOUVEMENT: INDIVIDU, FAMILLIE ET CONTEXTE SOCIO-HISTORIQUE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: EDNA LUCIA TINOCO PONCIANO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4973&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4973&idi=2
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4973&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4973
Resumo: [pt] É especialmente importante para a Terapia de Família relacionar o indivíduo, a família e o contexto sócio- histórico. Três perspectivas da relação família-indivíduo são destacadas, salientando uma compreensão Interdisciplinar e acrescentando algumas considerações a respeito do Brasil. O processo sócio-histórico da cultura ocidental indica que o indivíduo busca constituir-se como pessoa, enquanto a família se define como um grupo que permite a realização de personalidades individuais. Uma compreensão filosófica e histórica da família e do sujeito, entretanto, assinala uma separação entre eles. Para discutir esta separação, é realizado um mapeamento, em três sentidos. Primeiro, o projeto científico para as Ciências Humanas, caracterizado pela exclusão da subjetividade, é discutido, distinguindo-se a história da Psicologia e a da Terapia de Família. Segundo, os contextos e transformações de teorias e práticas terapêuticas, em que a formulação da exclusão entre relacional e intrapsíquico revela-se, principalmente, no embate entre a Teoria Sistêmica e a Psicanálise. Por conseqüência, examina-se o conjunto de alternativas diferenciadas, incluindo os sistêmicos influenciados pela Psicanálise, as terapeutas de família feministas, a Terapia de Família psicanalítica, o Construtivismo, o Construcionismo Social e a Psicologia da Família; e discute-se a fragmentação, a unificação e a integração de teorias e práticas, tanto na Psicologia quanto na Terapia de Família. Terceiro, os estudos sobre família, terapias e terapeutas de família no Brasil, em que são analisados alguns artigos de periódicos nacionais, os cadernos de resumos dos Congressos Brasileiros de Terapia de Família e as entrevistas realizadas com cinco terapeutas de família do Rio de Janeiro. Apresenta-se uma visão panorâmica deste campo de estudos, destacando algumas características e enfatizando o movimento de integração entre diversas teorias e práticas na Terapia de Família. Por fim, desenvolve-se uma proposta teórica de articulação que permite relacionar o indivíduo, a família e o contexto sócio-histórico, no qual os primeiros se inserem, e, ainda, aproximar a teoria e a experiência pessoal. Estas relações são relevantes à construção do conhecimento para as Ciências Humanas, apoiando-se em analogias e metáforas constitutivas, tais como a do espaço exterior e a do espaço interior.