[pt] CONSUMIDORES ANALFABETOS FUNCIONAIS NO BRASIL: COMO INDIVÍDUOS DE BAIXO LETRAMENTO INTERAGEM COM A COMUNICAÇÃO DE MARKETING

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ROBERTA ROCHA FREIRE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52602&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52602&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52602
Resumo: [pt] O Brasil possui aproximadamente 54 milhões de pessoas consideradas analfabetas funcionais, segundo o Índice Nacional de Alfabetismo Funcional (INSTITUTO PAULO MONTENEGRO, 2016). Com base na premissa de que os consumidores só estão aptos a interagir no mercado se são capazes de responder adequadamente aos elementos da sua comunicação, é necessário analisar como os indivíduos com baixo letramento deveriam ser abordados para acessar bens e serviços de forma transparente. Neste contexto, o presente estudo objetiva explorar como os consumidores analfabetos funcionais interpretam a comunicação de marketing feita no Brasil. Para tal, foram realizadas dezessete entrevistas em profundidade com sujeitos com baixo letramento e os dados gerados foram analisados utilizando técnicas de análise do conteúdo. Os resultados indicam que uma parte dos entrevistados não diferencia o que é atividade de merchandising (product placement) do que normalmente é difundido como notícias e entretenimento por meio de programas de TV. Outra questão relevante foi o desafio frente à dificuldade de abstração dos sujeitos de pesquisa. Nesse sentido o estudo corrobora uma evidência presente na literatura estrangeira sobre o tema, que relata a maior facilidade de processamento e memorização por parte destes sujeitos de elementos que guardam correspondência de 1 para 1 com a realidade. Por fim, a pesquisa aponta características da interação dos sujeitos com o mercado, abordando pontos como a dependência de uma pessoa de referência; a preferência por compra em varejo de autosserviço; e o afastamento do comércio online quando não há assistência de outras pessoas.