[en] DEPRIVING THE WORLD? A STUDY FROM MARTIN HEIDEGGER´S BEING AND TIME, DIVISION ONE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: BERNARDO BOELSUMS BARRETO SANSEVERO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14247&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14247&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14247
Resumo: [pt] Martin Heidegger emprega, no § 14 de Ser e tempo, a expressão desmundanização do mundo ao caracterizar a postura adotada pela tradição da filosofia para pensar o ente. Nessa postura, o mundo é interpretado como a totalidade dos entes simplesmente dados, com base num privilégio do modo cognitivo de relação com estes. Nosso intuito, contudo, não se restringe a uma elucidação deste modo desmundanizado de pensar o mundo indicado por Heidegger, mas investigar porque, para ele, esse modo predominou no percurso da filosofia como um todo, na ontologia tradicional. A partir da constatação de que essa postura cognitiva, para o autor, possui suas raízes e motivos em um modo de ser essencial do ente que nós mesmos somos, do Dasein, denominado ser-nomundo, lança-se a pergunta: em que sentido Heidegger utiliza o termo desmundanização para caracterizar uma abordagem do ente fundada no ser-nomundo? Através da investigação de temas presentes na primeira seção de Ser e tempo, procuramos acentuar essa questão, supondo que nela repercute a questão principal desse texto de Heidegger, a pergunta pelo sentido do ser.