[en] LINKING AND VULNERABILITIES IN FAMILY PSYCHOTHERAPY: TWO FAILED TREATMENTS?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: RODRIGO NUNES DE SOUZA TRINDADE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48343&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48343&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48343
Resumo: [pt] A psicoterapia com famílias em situações de vulnerabilidade envolve muitas dificuldades, pois inclui a complexidade do trabalho com múltiplos vínculos associada às precariedades inerentes às vivências de desamparo e de violência em diferentes níveis. Visando produzir conhecimentos nesse campo, de modo a consubstanciar a prática clínica com o grupo familiar, o objetivo deste trabalho foi investigar os padrões vinculares predominantes em famílias em situações de vulnerabilidade, buscando pensar alguns dos desafios e limitações da psicoterapia de família. Para tal, foi realizada uma investigação clínicoqualitativa, a partir do método de estudo de casos, ambos interrompidos precocemente pelas famílias. Foi proposta uma análise a partir de algumas das principais contribuições psicanalíticas sobre os vínculos, dentre as quais estão as de Bion e Pichon-Rivière, além das postulações teóricas sobre a noção de duplovínculo da Teoria Sistêmica. Foi observado que os vínculos familiares eram marcados por antiemoções e situações de duplo-vínculo. Identificou-se que, por vezes, uma interrupção precoce do tratamento não significa necessariamente o fracasso da psicoterapia em família. Nos casos pesquisados, foi possível compreender que o tratamento alcançou sua função de escuta e de espaço de reflexão, dadas as limitações das qualidades dos vínculos, específicas de cada família.