[pt] CARREIRAS DESCARRILHADAS: CONFLITO TRABALHO-FAMÍLIA E INTERRUPÇÃO DE TRAJETÓRIAS PROFISSIONAIS
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35751&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35751&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35751 |
Resumo: | [pt] Este estudo teve a intenção de descrever as experiências de mulheres profissionais que tiveram que interromper suas carreiras devido ao conflito trabalho-família. A pesquisa teve como foco mulheres que são mães e que possuem formação superior. Seu objetivo foi entender os motivos que as levaram a interromper suas carreiras profissionais, bem como descrever suas vivências atuais, afastadas do mercado de trabalho e dedicadas integralmente à maternidade. A metodologia de pesquisa escolhida para o estudo foi de natureza qualitativa, tendo sido entrevistadas 10 mulheres, com profissões variadas, que interromperam a carreira devido à maternidade. Os resultados desta pesquisa sugerem que as entrevistadas, em sua maioria, se recusaram a terceirizar a criação e educação dos filhos e que a obrigação em cumprir longas jornadas de trabalho foi determinante na sua decisão de parar de trabalhar. Além disso, o apoio dos maridos, tanto emocional como financeiro, foi imprescindível para que elas pudessem tomar a decisão de se dedicarem à maternidade, integralmente. As vivências, após a interrupção da carreira, revelam sentimentos de inutilidade, baixa autoestima e preconceitos vividos por muitas das entrevistadas. Planos profissionais para o futuro são relatados, mas a maioria deseja mudar de profissão ou diminuir as horas de trabalho, pois buscam a flexibilidade de horário por acreditarem que, ao terem maior controle sobre seu horário de trabalho será possível a conciliação dos papéis profissional e materno. |