[pt] VIAGENS DA FIANDEIRA: A NARRATIVA DE O TURISTA APRENDIZ E A ESCRITA MEMORIALÍSTICA DE MÁRIO DE ANDRADE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: ANA MARIA REIS DE FARIA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4673&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4673&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4673
Resumo: [pt] Em 1927, o escritor modernista Mário de Andrade (1893-1945) partiu da sua São Paulo para o Norte do país, a fim de conhecer e dar a conhecer um Brasil pouco explorado, muitas vezes homogeneizado na literatura de escritoresviajantes que o antecederam em empresa semelhante. Simbolicamente, o que resultou desta experiência foram notas que só viriam a ser coligidas em uma versão para-definitiva, provavelmente por volta de 1943. Sob a forma de um diário, a narrativa sobre a experiência da viagem pelo Norte compõe a primeira parte do livro O turista aprendiz, publicado na década de 70. Este trabalho tem por finalidade verificar as tensões entre essas duas camadas de tempo: o presente da reescrita e o passado como experiência da descoberta. Esta narrativa em palimpsesto, extremamente fragmentada, carecendo do apuro final de seu escritor, fez com que privilegiássemos os seus detalhes, alegorias, inflexões e, sublinhássemos as contradições e a ironia do pensamento marioandradino, elementos considerados imprescindíveis para a construção de sua biografia intelectual.