[en] DESIGN & EMOTION: ABOUT THE RELATIONSHIP FIRST-TIME EXPERIENCES OF PEOPLE WITH THE OBJECTS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: CRISTIANE SCHIFELBEIN DE MENEZES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10319&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10319&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10319
Resumo: [pt] Esta dissertação se insere no campo do Design & Emoção. Seu tema é a relação afetiva que as pessoas estabelecem com os objetos e seu objetivo, estudar as experiências promovidas pelos objetos usados pela primeira vez. O método adotado para o desenvolvimento desta investigação foi o de entrevistas e conversas com pessoas de idades e origens distintas. Este estudo foi norteado pelo pensamento e pelas idéias de importantes autores do campo, como António Damásio e a idéia de que os objetos têm competência emocional e evocam emoção e sentimento; Donald Norman e os três aspectos do design: o design visceral, o design comportamental e o design reflexivo; Peter Stallybrass e sua reflexão sobre a vida social das coisas e sobre os objetos, onde imprimimos as nossas marcas e que carregam a nossa memória; e Patrick Jordan e a idéia de que os produtos podem proporcionar diversos prazeres: o físico, o social, o psicológico e o ideológico. A fim de contextualizar, enriquecer e ilustrar o pensamento destes autores, foram utilizados relatos dos entrevistados sobre suas experiências de uso de algo pela primeira vez. Este estudo foi motivado pela idéia de que o design é um processo intencional, e, assim sendo, é possível projetar objetos capazes de evocar sentimentos. Neste sentido, as conclusões gerais são que os objetos que usamos pela primeira vez inauguram e participam de importantes fases da vida e de rituais de passagem; nos apresentam novos universos; lembram pessoas; intermediam ações sociais; podem nos levar a adotar novos hábitos e condutas; e, ainda, evocam sentimentos como auto-dependência ou independência; estou crescendo ou estou podendo e incapacidade e exclusão.